Para Pedro Siza Vieira, ministro da Economia e da Transição Digital, o programacomerciodigital.pté fundamental para a digitalização do comércio e serviços de proximidade, que se podem abrir ao mundo, mas também à sua vizinhança.
A segunda fase do programa Comércio Digital é “muito importante”, referiu Pedro Siza Vieira, ministro da Economia e da Transição Digital, na sessão oficial para apresentação de novas medidas. Recordou que na apresentação inicial da iniciativa, realizada em Leiria, em fevereiro de 2019, constatava-se que havia uma muito baixa penetração do comércio digital no país.
"Tínhamos poucas pessoas a comprar online e os que compravam faziam-no sobretudo em sites estrangeiros. Tínhamos poucas empresas de comércio com presença online e, na altura, estávamos a fazer o apelo para a necessidade de trazer as empresas do comércio para uma presença digital, assegurar que dessa forma chegavam a um universo mais alargado de consumidores, mas que, mesmo para os consumidores locais, era indispensável as empresas terem uma presença online".
"Era um programa ambicioso na escala, chegar a 50 mil empresas e permitir-lhes ter uma presença digital básica, mas também era relativamente realista nos objetivos. Assegurar a formação e um conjunto de apoios muito básicos para que as empresas passassem a ter a possibilidade de ter um endereço eletrónico, uma caixa de e-mail e uma ferramenta para montar um simples site ou uma presença numa rede social”, referiu Pedro Siza Vieira. Havia a necessidade de "trazer o nosso comércio para o universo digital e para novas formas de interação com os consumidores".
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O Comércio Digital é um programa da ACEPI, cofinanciado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e EU-FEDER, dirigido às micro, pequenas e médias empresas portuguesas, do setor do comércio e dos serviços de proximidade.