Com o isolamento forçado pelo combate ao COVID-19, há cada vez mais consumidores a comprar online e mais empresas a vender à distância. Nos Estados Unidos da América, por exemplo, as lojas online de retalhistas físicos viram o volume semanal de transacções crescer 52% e a taxa de conversão subiu 8,8%, avança a Quantum Metric. Outros dados internacionais apontam no mesmo sentido.
No entanto, não só o e-commerce das grandes superfícies deverá beneficiar com a crise, o digital também pode desempenhar um papel importante na manutenção de pequenos negócios e lojas de rua.
Em Portugal, por exemplo, o setor do comércio e serviços, incluindo restaurantes, farmácias e supermercados, já está a ajustar a oferta, privilegiando encomendas através da internet e entregas ao domicílio. O objetivo é lidar com o aumento da procura online e, por outro lado, minorar o risco de propagação da pandemia.
À medida que a quarentena limita o funcionamento dos estabelecimentos e a circulação de pessoas, emergem alternativas e já é possível receber em casa todo o tipo de produtos: refeições prontas a comer, bens de primeira necessidade e até medicamentos. O take away, com hora para levantar a encomenda e, por isso, sem filas, é outra opção.
Plataformas como o Facebook, o Messenger e o Whatsapp estão a ajudar negócios e clientes a permanecer conectados, sobretudo nos casos em que não existe loja online. Na parte dos pagamentos, soluções como o Homebanking ou o MBway são alternativas seguras ao manuseamento de dinheiro.
Para apoiar esta transição, o Comércio Digital continua também a disponibilizar online uma Academia Digital, que ensina gratuitamente pequenas e médias empresas a usar melhor a internet para promover os seus negócios.
O Comércio Digital é um programa da ACEPI, cofinanciado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e EU-FEDER, dirigido às micro, pequenas e médias empresas portuguesas, do setor do comércio e dos serviços de proximidade.
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19.03.2020